Você já ouviu falar na Cultura Maker e o quanto esse movimento tem contribuído para o processo de aprendizagem nas escolas? Aqui, vamos contar sobre a sua origem, os benefícios para a área de educação e como os alunos do Qi estão com a mão na massa e fazendo grandes descobertas!
- O que é cultura maker na educação
- Espaço maker na escola: o que é e qual a sua importância no aprendizado
- Como criar um espaço maker na escola
- Atividades maker para aplicar em sala de aula
- Como a Cultura Maker é inserida no Qi
O que é cultura maker na educação
Pode parecer que a Cultura Maker surgiu recentemente, mas ela já se faz presente na vida das pessoas há algum tempo. Tudo começou nos anos 60 por meio de outra cultura, a Cultura Punk. Esse movimento que incentivou a independência também mostrou, principalmente aos jovens, que era possível criar através de coisas que você tinha em casa.
As décadas foram passando, outros movimentos foram surgindo, mas a vontade de ter autonomia para realizar suas próprias criações ainda permanecia. Em 2006, durante um evento nos Estados Unidos chamado Maker Faire, a Cultura Maker ganhou seu espaço, com a apresentação de produtos e projetos voltados à robótica, à eletrônica e ao artesanato.
A Cultura Maker mostra que conseguimos colocar uma ideia em prática e demonstra isso por meio de 4 princípios:
1. Por meio da criatividade, uma pessoa pode pensar fora do lugar comum e desenvolver algo inovador.
2. Com a colaboração, uma ideia tem mais chances de se tornar realidade com mais gente contribuindo para uma solução.
3. Por meio da escalabilidade, podemos projetar algo que seja benéfico para uma população ou comunidade, por exemplo.
4. E é preciso levar em conta sempre o fator da sustentabilidade na hora da criação para evitar desperdícios e proteger o ambiente.
Levando esses princípios para a sala de aula, ensinamos às crianças e aos adolescentes valores que podem fazer a diferença no seu presente e especialmente no seu futuro.
Espaço maker na escola: o que é e qual a sua importância no aprendizado
Um espaço que ofereça as ferramentas necessárias para o aluno criar projetos que vão além do que ele aprende tradicionalmente em sala de aula pode ser considerado um espaço maker. Uma sala de aula com uma grande mesa para os alunos pensarem em conjunto em uma solução ou com computadores e recursos para a criação de um aplicativo ou até mesmo um lugar no refeitório projetado com segurança para aulas de culinária são exemplos de espaços maker.
Quando a escola oferece um espaço que incentiva seus alunos a inovar e a pensar em novas soluções, está incentivando também a troca de conhecimentos, a proatividade e a construção de uma pessoa com pensamento crítico e que não tenha medo de testar e descobrir.

Como criar um espaço maker na escola
Existem duas maneiras de criar um espaço maker na escola. A primeira: podemos desenvolver uma ambiente destinado somente para esse propósito. A segunda: podemos optar por uma forma mais simples, mas também mais rápida, adaptando uma sala já existente.
O importante é disponibilizar materiais necessários para a execução dos projetos, mobiliário adequado e, principalmente, pensar na segurança e no conforto dos alunos. Um professor experiente nessa área ou monitores também são indispensáveis para orientar e dar assistência durante os experimentos.
Atividades maker para aplicar em sala de aula
A Cultura Maker pode ajudar os alunos a se envolverem mais em uma atividade, incentivando o uso da imaginação e da criatividade nos projetos escolares.
Quando pensamos em atividades desse tipo logo vem à mente o uso da tecnologia, mas um projeto maker pode ser feito de forma mais simples e objetiva e continuar despertando a curiosidade e a vontade dos alunos em fazê-la.
A construção de uma montanha-russa de papel com a utilização de uma bolinha de gude pode ensinar de uma forma mais divertida noções de aceleração, velocidade e energia potencial.
Outro bom exemplo é a criação de jogos para aprender um conteúdo visto em uma aula de Matemática.
Como a Cultura Maker é inserida no Qi
Um dos pilares da proposta pedagógica do Qi é o desenvolvimento de habilidades para o século XXI, e uma dessas habilidades chamamos, por aqui, de pensamento crítico e resolução de problemas.
Dentro dela existem dois projetos muito interessantes: o Project Thinking e Lógica e Jogos Matemáticos. No Project Thinking, os alunos do 9ºano desenvolvem projetos desde a concepção até o produto final, levando-os a conhecerem o conceito do design na prática, envolvendo criatividade e trabalho em equipe.
Já em Lógica e Jogos Matemáticos, propomos o encontro de soluções e o estímulo à capacidade de raciocínio por meio de atividades especialmente desenvolvidas, como o clube de matemática.
Quer ter essa vivência nos estudos do seu filho? Venha conhecer mais sobre a nossa proposta de ensino para esse ano!